Feminismos, reprodução social e violência estrutural. Entrevista com Verónica Gago
Quando Verónica Gago, pesquisadora e professora da Universidade de Buenos Aires, fala da reprodução social como um campo de politização e luta, que tem o potencial de desmantelar – ou ao menos questionar – as dinâmicas abusivas instauradas na América Latina pelo modelo neoliberal, sua análise é pontual e
Luci Cavallero: “É muito importante que a produção da teoria feminista não se desvincule do processo político”
A pesquisadora percorre a onda feminista que se ativou nos últimos anos —com movimentos como o NiUnaMenos ou as greves— produzindo teoria enraizada na ação, com foco na ofensiva do neoliberalismo contra a reprodução social. Buenos Aires, Argentina. Foto de Luci
A Covid-19 e a frenagem do desejo de fascismo no Brasil
por Claudia Maria Perrone e Rose Gurski. “Eu estou aqui, porque acredito em vocês. Vocês estão aqui, porque acreditam no Brasil. Nós não iremos negociar nada. Nós queremos é ação pelo Brasil”. Essas palavras foram pronunciadas por Jair Messias Bolsonaro, presidente do Brasil,
“São as mulheres que se endividam, porque é delas a função de sustentar as economias na crise”
Feminista, socióloga e pesquisadora, Lucía Cavallero propõe democratizar essa discussão financeira e retirá-las dos lugares masculinizados. Entrevista para La Rioja/12. “Tirar a dívida do armário” é um dos capítulos do livro "Uma leitura feminista da dívida", que Lucía Cavallero escreveu junto
Como seria uma inclusão financeira feminista?
A pandemia levou uma enorme parcela da população a um processo acelerado de precarização. Novas formas de inclusão financeira através da cobrança de subsídios de emergência são, na sua maioria, dirigidas a ela. As chamadas políticas de "inclusão financeira" confirmam