Descrição
“Prazer e Dor: O Masoquismo e a Sexualidade”, autora: Bárbara de Souza Conte.
Esse livro trata da constituição do sujeito e da violência enfocando o masoquismo como um eixo teórico e clínico para pensar os diversos sentidos do indivíduo machucar-se e no movimento reflexivo que está implicado nesse ato. A autora Bárbara de Souza Conte é psicóloga e psicanalista, membro da Sigmund Freud: Associação Psicanalítica.
“Vocês ainda estão vivos? Fragmentos sobre Trauma, Memória e Herança”, autor Daniel Boianovsky Kveller.
O percurso deste livro não se revela apenas como percurso. Ele evidencia as ocultações e os impossíveis que a produção testemunhal desvela e mostra. Daniel Kveller, desde o início, trabalhou para compreender as marcas do traumático que o convocam, que se impõem na sucessão de um sentido invisível e redobram os vértices que demarcam o silêncio e o impossível.
“A função po-ética na psicanálise: sobre o estilo nas psicoses”, autora Priscilla Machado de Souza.
“A função po-ética na psicanálise: sobre o estilo nas psicoses” segue a indicação de Jacques Lacan de “não retroceder” diante desta clínica, cuja resposta automática do social (ainda!) apela à medicalização e à segregação como vias principais. Ao não recuar, a obra propõe um mergulho na poesia através do encontro da clínica psicanalítica das psicoses com esta herança transversal do ensino de Lacan: o estilo.
“O Filicídio na Teoria Psicanalítica e seus (des)enlaces na Cultura Brasileira”, autores: Samanta Antoniazzi e Amadeu De Oliveira Weinmann.
Neste livro, interroga-se o hino nacional brasileiro: “nem teme, quem te adora, a própria morte”. De quem a nossa pátria, dita mãe gentil, demanda a morte? Em uma nação fortemente marcada pela cisão entre casa grande e senzala, é dos filhos da senzala que se espera o extermínio, no que se denomina, atualmente, genocídio da população jovem de periferia – negra, em sua vasta maioria. Para que fosse operada a análise desse processo, lança-se mão do conceito filicídio, na medida em que esse conceito remete à ideia de filiação simbólica. Por que a nação brasileira encaminha para a morte uma parcela dos que se filiam ao significante Brasil, precisamente aquela parcela que, com a denominada “abolição” da escravidão, não foi alvo de ações reparatórias, mas lançada ao desamparo, na periferia das grandes cidades? Nesse sentido, procura-se delinear o estado da arte do conceito filicídio e, ato contínuo, elaborar sua sustentação metapsicológica, em suas relações com Totem e tabu e Sobre o narcisismo: uma introdução e em sua íntima conexão com o conceito pulsão de morte. Nos parece fundamental trabalhar este conceito, mais ainda, no cenário brasileiro atual.
“O Movimento LGBT e a Homofobia”, autora: Clara Moura Masiero.
O objetivo deste livro é discutir, por um lado, a demanda feita pelo movimento LGBT de criminalização da homofobia e, por outro, a legitimidade jurídico-penal e criminológica dessa criminalização. Para tanto, o livro divide-se em quatro capítulos: no primeiro, há uma genealogia da homofobia e da heteronormatividade e a proposta de sua destruição operada pela teoria Queer; no segundo e no terceiro, é apresentado o movimento LGBT e sua atuação política; e, no quarto, há o debate em torno da criminalização da homofobia e o desenvolvimento da política criminal mais adequada para tal fim.
Medidas Assecuratórias no Processo Penal: Tempo, Urgências e Problemáticas”, autor: Enrico Silveira Nora.
A obra, do autor Enrico Nora, surgiu da necessidade de se alcançar um debate acerca das medidas assecuratórias e de um olhar processual penal (e não apenas civil) dessa matéria. Todas as nossas publicações se tornam desafios editoriais para nós e esse livro não foi diferente: cada capa foi bordada à mão.
“Modulações militantes por uma vida não fascista”, autora Alice De Marchi Pereira de Souza.
Em fins da década de 1970, Michel Foucault faz uma distinção fundamental acompanhada por uma insinuação: “não imagine que seja preciso ser triste para ser militante”. A atualidade desse enunciado leva a perguntar: quais são as relações entre militância e afetos? Como temos cuidado de nós mesmos? Como resistir a microfascismos e paixões tristes que se alojam em nossos corpos, discursos e práticas? Como (re)conectar desejo e realidade, em nome de uma força revolucionária, quem sabe alegre, sem cair em apaziguamentos nem em purismos? É no cruzamento entre as forças que nos atravessam e um exercício ético do cuidado que as práticas simultâneas de resistência e de invenção de si e do mundo são debatidas nesse livro. Em tempos de retrocessos, fragmentações e violentas tentativas de impedir nossas lutas, é ainda mais urgente esta aposta: a militância por uma vida não fascista.
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