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Dean Spade O radical professor de Direito explica como podemos atender às necessidades uns des outres com dignidade, cuidado e justiça. Quer se trate da crise climática, perda de salários, custos de moradia, brutalidade policial, deportação, assistência médica corporativa ou simples má conduta política, é fácil olhar para os Estados Unidos e ver nada além de uma catástrofe à frente. O que menos se comenta é como podemos aprender a enfrentar desafios tão imensos e o que significa reconhecer a dimensão dos problemas sem perder a esperança.

“A despolitização não é o destino do mundo”, diz o filósofo. "Trata-se de pensar e de praticar a ação política à altura dos desafios que temos à nossa frente. É preciso reinventar a democracia à altura do século XXI…" Quais os impactos que os dispositivos de poder vêm provocando nas formas de governo da vida humana? Essa e outras questões analisadas por Sandro Chignola são respondidas por ele nessa entrevista, originalmente concedida à IHU On-Line. Estudioso das obras de Michel Foucault e Giorgio Agamben, o filósofo

por Maria Florencia Cascardo* e Alberta Bottini** Resenha do livro "Uma leitura feminista da dívida, de Luci Cavallero e Verónica Gago. Livro "Uma leitura feminista da dívida". Foto: Carol Ferraz O livro “Uma leitura feminista da dívida: vivas, livres e sem dívidas nos queremos!” propõe uma nova forma de olhar e compreender a dívida. Diferentemente dos estudos centrados nas abstrações financeiras e macroeconômicas , o livro levanta um olhar feminista da dívida, convidando-nos a compreender o impacto concreto da mesma nos territórios, na vida das pessoas

Por Marco Aurélio Máximo Prado. As transidentidades questionaram boa parte do conhecimento psi e suas legitimidade. A base de sustentação de muitos estatutos científicos vem sendo interrogada a partir das experiências e identidades trans e travestis. A psicologia, a psicanálise e outras práticas, embora interpeladas pelas posições dissidentes, retardaram muito a agir e iniciar sua autocrítica, dado o mal feito destas teorias-práticas sobre as transexualidades e travestilidades. O século XX e as primeiras décadas do XXI foram o apogeu da patologização, psicologização e clinicalização de

Sempre uma ideia nova,
para colocar na roda e discutir.